lunes, 28 de enero de 2008

Argentina ratifica denuncias contra Uruguay ante La Haya por papelera Botnia

Argentina presentará mañana, martes, a la Corte Internacional de La Haya nuevos argumentos contra Uruguay por la instalación de una planta de celulosa de la finlandesa Botnia en territorio uruguayo.La audiencia fue fijada por el tribunal dentro de la segunda etapa procesal del litigio bilateral, en la que la delegación argentina, encabezada por la ex canciller Susana Ruiz Cerruti, dará su 'réplica' a los argumentos presentados en su momento por Uruguay.La 'réplica' argentina consta de un expediente de unas 500 páginas con fundamentaciones que ratifican el cargo de que el Gobierno de Montevideo violó el tratado de administración compartida del río Uruguay, frontera natural entre ambos países, al autorizar la instalación de Botnia en la ribera uruguaya, dijeron fuentes oficiales.Además se incluyen dos anexos con documentación científica y técnica sobre el asunto, apuntaron a Efe.Los portavoces evitaron informar de otros detalles debido a que las normas de la Corte Internacional de Justicia prohíben difundir el contenido de documentos presentados en un contencioso hasta que el tribunal lo autorice y los incluya en sus publicaciones.Las autoridades argentinas han dicho en múltiples ocasiones que la papelera que Botnia instaló en las afueras de la ciudad uruguaya de Fray Bentos, frente a la argentina de Gualeguaychú, supone una grave amenaza al ambiente y han objetado el permiso concedido a la empresa para tomar grandes volúmenes de agua del río Uruguay.El proceso que lleva adelante la Corte Internacional de Justicia de La Haya desde el 4 de mayo de 2006, cuando Argentina presentó su denuncia, prevé un plazo hasta el 29 de julio próximo para que Uruguay responda a la documentación que presentará este martes el Gobierno de Buenos Aires.El conflicto es el más grave que afrontan ambos países en las últimas décadas y es motivo del bloqueo de pasos fronterizos por parte de pobladores argentinos que se oponen a la instalación de Botnia.El tránsito por el puente que une a Gualeguaychú con Fray Bentos permanece bloqueado desde el 20 de noviembre de 2006 y desde entonces también se suceden cierres transitorios en los que vinculan a las ciudades argentinas de Colón y Concordia con las uruguayas de Paysandú y Salto, respectivamente, los otros dos pasos fronterizos entre ambos países.El sábado pasado, la Asamblea Ambiental de Gualeguaychú y otros grupos ecologistas reiteraron su rechazo tajante a la planta de Botnia, así como a las que se proponen construir en Uruguay las empresas española Ence y la sueco-finesa Stora Enso porque 'no les importa la salud ni el medio ambiente de millones' de personas.'Tenemos a la vista pruebas del mal uso de la tecnología que se globaliza con el feroz afán de adueñarse de los recursos naturales, sin importarle la salud, la economía y el medio ambiente donde viven millones de seres humanos', apuntó un documento difundido en una marcha sobre el puente que une a Gualeguaychú con Fray Bentos.
POR UM BRASIL LIVRE DE TRANSGÊNICOS
###########################Número 377 - 25 de janeiro de 2008Car@s Amig@s,Um conjunto de organizações lideradas pelo Movimiento Mundial pelos Bosques (http://www.wrm.org.uy) e pelo Global Justice Ecology Project (http://www.globaljusticeecology.org) está lançando uma campanha internacional contra a liberação de árvores transgênicas.Os perigos apresentados pelas árvores transgênicas são de certa maneira ainda maiores do que aqueles colocados pelos cultivos anuais (como soja e milho), uma vez que as árvores vivem muito mais tempo e são desconhecidas as mudanças que podem acontecer em seu metabolismo muitos anos depois de terem sido plantadas.Por exemplo, já estão sendo desenvolvidas árvores modificadas geneticamente para que não floresçam, com o suposto objetivo de evitar a contaminação de árvores naturais com o pólen transgênico. Ocorre que ninguém pode assegurar que 20 ou 30 anos depois de plantada, uma entre milhares ou milhões de árvores transgênicas não possa florescer e contaminar árvores "normais" da mesma espécie, tornando sua descendência estéril. O impacto que isto poderia significar sobre esta espécie e sobre a floresta em seu conjunto poderia ser devastador. Para piorar, o pólen de árvores pode ser levado pelo vento a distâncias enormes, atravessando inclusive fronteiras entre países. Há ainda árvores como os salgueiros e álamos, que apresentam a capacidade de cruzamento com outras espécies. Neste caso as árvores transgênicas poderiam contaminar muitas outras espécies e transmitir a elas características indesejáveis do ponto de vista do funcionamento dos ecossistemas.Quem atualmente financia as pesquisas neste ramo são as empresas do setor florestal (madeira e celulose). Entre as características que estão sendo introduzidas nas árvores estão a menor produção de lignina, a tolerância à aplicação de herbicidas, a produção de compostos inseticidas (tornando as plantas letais a insetos que delas se alimentarem), o crescimento rápido e o não florescimento. E as pesquisas incluem não somente salgueiros e álamos, mas diversas outras espécies lideradas, é claro, pelos pinus e eucaliptos.Estas pesquisas estão sendo conduzidas em diversos países, não só em laboratório como em campo. Na China, por exemplo, já foram plantados mais de um milhão de álamos transgênicos com propriedades inseticidas (Bt).No Brasil, a CTNBio autorizou ensaios de campo com eucalipto transgênico buscando rápido crescimento, maior porcentagem de celulose e tolerância ao herbicida glifosato. A plantação de árvores transgênicas não fará mais que exacerbar todos os impactos dos atuais monocultivos. As árvores de crescimento rápido esgotarão a água mais rapidamente; haverá uma maior destruição da biodiversidade nos desertos verdes de árvores modificadas para matar insetos e não ter flores, frutos nem sementes; o solo será destruído a um ritmo maior mediante o aumento da extração de biomassa; a mecanização intensiva diminuirá ainda mais os empregos no campo e o aumento do uso de agrotóxicos afetará a saúde das pessoas e dos ecossistemas. Além de tudo isso, ainda mais comunidades rurais serão desalojadas para dar lugar a ainda mais desertos verdes. Por todos estes motivos, todas as pessoas e organizações estão sendo convidadas a aderir à campanha internacional pela proibição da liberação de árvores transgênicas.Contatos:Ana Filippini - Movimiento Mundial por los Bosques / Hemisferio Suranafili@wrm.org.uy http://www.wrm.org.uy Orin Langelle - Global Justice Ecology Project / STOP GE Trees Campaign / Hemisferio Nortelangelle@globaljusticeecology.orghttp://www.stopgetrees.org/ Mais informações em: http://www.wrm.org.uy/temas/biotecnologia.html Rede Latino-americana solicita que Brasil e Chile suspendam pesquisas com árvores transgênicas Em carta enviada aos governos do Brasil e do Chile, a Rede Latino-americana contra as Monoculturas de Árvores (RECOMA), uma rede descentralizada e com representação em 16 países, solicitou a estes dois países que ordenem a suspensão das pesquisas que estão sendo realizadas sobre a modificação genética de árvores. A solicitação está baseada na decisão tomada na última Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica, que solicita aos governos que adotem "enfoques de precaução ao tratar a questão das árvores geneticamente modificadas", assim como na preocupação pelo fato de a manipulação genética realizada apontar para a consolidação e expansão de um modelo de monocultura de árvores que já tem resultado em graves impactos sociais e ambientais.Secretaria da RECOMA (Montevidéu - Uruguai)recoma@internet.com.uyTel.: 5982 908 8054*****************************************************************Neste número:1. Paraná suspende comercialização da farinha de soja Terra Verde2. Prêmio para soja convencional quadruplicou em sete anos3. União Européia recusa bloqueio polonês aos transgênicos4. EUA: Alface farmacológica transgênica coloca consumidores em risco 5. Agricultor canadense Percy Schmeiser desafia Monsanto novamenteSistemas agroecológicos mostram que transgênicos não são solução para a agriculturaAbelhas Nativas ajudando a preservar o meio ambiente*****************************************************************1. Paraná suspende comercialização da farinha de soja Terra VerdeA Vigilância Sanitária do Paraná suspendeu a venda da farinha de soja da marca Terra Verde. O produto apresentou organismos geneticamente modificados em percentual acima de 1% em teste realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro. Por isso, deveria trazer na embalagem selo amarelo com a letra T identificando a presença dos transgênicos.A interdição cautelar da venda obedece o Decreto Federal 4680, publicado em 2003, que impõe a rotulagem obrigatória de produtos com mais de 1% de transgênicos na composição. "A medida vale por 90 dias, período em que a empresa tem direito à contraprova do laudo oficial. Durante esse prazo, o lote interditado não pode ser comercializado" explica comunicado do Departamento de Vigilância Sanitária (DEVS) enviado a todas as regionais da Secretaria da Saúde.Fonte:Observatório do Agronegócio, 22/01/08.http://www.observatoriodoagronegocio.com.br/page7/page7.html N.E.: É uma vergonha que somente a Vigilância Sanitária do Paraná tome a iniciativa de fiscalizar a presença de transgênicos nos alimentos vendidos à população. O processamento dos alimentos comumente quebra as moléculas de DNA, impossibilitando sua detecção no produto final. Dessa forma, grande parte dos produtos processados já escaparia da rotulagem mesmo que tivesse matéria prima transgênica em sua composição. Como os órgãos governamentais competentes não costumam fazer fiscalização alguma, a população brasileira está hoje totalmente exposta ao consumo de transgênicos sem desfrutar de qualquer possibilidade de escolha informada.2. Prêmio para soja convencional quadruplicou em sete anosLíder na comercialização de soja livre de transgênicos no mercado europeu, a Agrenco há poucos anos começou a incentivar o produtor brasileiro a plantar o grão por meio de descontos na venda de pacotes tecnológicos (semente, fertilizante e defensivo). Fábio Russo, diretor-geral da Agrenco Itália, conta que, no mercado europeu, o ágio pela soja convencional começou a ser formado por volta do ano 2000 em valores próximos de 20 centavos de dólar por bushel (cerca de 4% do valor do produto). Ao longo dos anos, com o recuo da oferta desse tipo de grão, esse valor foi fortalecido e desde o ano passado se sustenta em algo próximo de 80 centavos de dólar por bushel, em torno de 6% do valor da commodity.Fonte: Gazeta Mercantil, com o Observatório do Agronegócio, 21/01/08.http://www.observatoriodoagronegocio.com.br/ 3. União Européia recusa bloqueio polonês aos transgênicosSegundo divulgado pelo Jornal Oficial da União Européia na última segunda-feira, os advogados da Comissão Européia recusaram a iniciativa da Polônia de banir o comércio e o plantio de sementes transgênicas.A Comissão Européia defende a posição de que se uma região pretende banir produtos ou lavouras transgênicas, tais restrições precisam ser justificadas cientificamente e específicas para cada cultura agrícola. A intenção da Polônia era a de promover um bloqueio nacional aos transgênicos. Segundo a nota publicada pelo Jornal Oficial, o país não forneceu nenhuma nova evidência científica relacionada à proteção do meio ambiente.O ministro de agricultura da Polônia, Marek Sawicki, declarou que o novo governo centro-direita já estava planejando desistir do bloqueio aos transgênicos. No início deste mês o governo francês divulgou que ativaria a cláusula de salvaguarda da União Européia para suspender o uso comercial do milho transgênico MON 810, um milho inseticida da Monsanto. A Comissão Européia ainda não reagiu formalmente ao pedido francês.Fonte:Reuters, 21/01/2008.http://www.reuters.com/article/environmentNews/idUSL2151842320080121?feedType=RSS&feedName=environmentNews 4. EUA: Alface farmacológica transgênica coloca consumidores em risco O jornal americano The Californian publicou no dia 07 de janeiro um artigo de Charles Margulis (da ONG Center for Food Safety), criticando as intenções do Professor Henry Daniell de promover o cultivo de uma variedade de alface modificada geneticamente para produzir fármacos.Além de ser acadêmico, Daniell é fundador de uma empresa chamada Chlorogen, que pretende lucrar com a produção destes chamadas "cultivos farmacológicos".O principal argumento usado por Margulis na crítica à alface transgênica é o risco da contaminação da alface produzida para o consumo humano. Consumidores, inclusive crianças, poderão inadvertidamente comer a alface farmacológica e assim ingerir uma dose incontrolada de uma droga biologicamente ativa que sequer foi testada.O mais assustador é que, ao defender seu produto, o Prof. Daniell alega que os agricultores que optarem pelo o cultivo da alface transgênica não precisarão seguir nenhuma regulamentação específica. Vale lembrar do caso de agricultores do Nebraska que tiveram que destruir 1,3 milhão de toneladas de soja que foram contaminadas por um milho farmacológico transgênico que havia sido plantado na estação anterior e brotou nas lavouras de soja.Leia a íntegra do artigo de Margulis em inglês no endereço:http://www.thecalifornian.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20080107/OPINION/801070317 N.E.: Existe um movimento internacional que defende a proibição de quaisquer campos experimentais com cultivos farmacológicos de espécies usadas para a alimentação. De fato, impedir completamente que estas experiências contaminem as lavouras destinadas ao consumo humano é tecnicamente impossível. 5. Agricultor canadense Percy Schmeiser desafia Monsanto novamenteO agricultor canadense Percy Schmeiser ficou mundialmente famoso há alguns anos quando enfrentou a gigante Monsanto na Justiça de seu país. Percy plantava canola convencional em sua fazenda e era conhecido em sua região por fazer, ele próprio, o melhoramento genético de suas sementes tradicionais. A partir de 1995 o cultivo da canola transgênica Roudup Ready (resistente ao herbicida Roundup, assim como a soja transgênica da Monsanto) se espalhou rapidamente pelo Canadá. E como a canola é uma planta de polinização aberta (assim como o milho), é verdadeiramente impossível conter a contaminação dos campos de canola convencional pela canola transgênica plantada em propriedades próximas.Percy teve suas lavouras de canola contaminadas pela canola transgênica da Monsanto e foi processado pela empresa em 400 mil dólares, acusado de plantar as sementes transgênicas sem permissão (ou seja, sem pagar royalties). A briga judicial durou seis anos, período em que Percy viajou pelo mundo divulgando seu caso e recebeu apoio de milhares de pessoas e organizações de todo o planeta. Em 2004 o caso chegou ao fim. A Justiça canadense deu ganho de causa à Monsanto determinando que sua patente é válida, mas não obrigou Percy ao pagamento da multa, reconhecendo que ele não obteve nenhum lucro advindo da presença de plantas transgênicas em sua fazenda. Esta história impressionante - que deveria influenciar agricultores brasileiros a manter distância dos transgênicos - abriu um precedente perigosíssimo, revelando que uma corporação pode realmente desfrutar do direito de propriedade sobre formas vivas (plantas) que podem inadvertidamente entrar nos campos dos agricultores.Percy está agora voltando aos tribunais para processar a Monsanto, desta vez numa ação de 600 dólares canadenses na justiça local de Saskatchewan, Canadá. Os C$ 600 da ação referem-se aos custos que Percy e sua esposa tiveram para eliminar as diversas plantas de canola transgênica que estavam crescendo numa área que eles estavam preparando para a cultura da mostarda em 2005. Percy alega que estas plantas são poluição, e que o poluidor deve pagar. A empresa negou o pagamento, ao menos que os Schmeiser concordassem em não falar mais sobre o caso. Enquanto a Monsanto declara que o caso é específico e local, Percy alerta que o que está em jogo são milhões de dólares em compensação a agricultores que viram suas terras serem contaminados por material transgênico e o direito dos agricultores orgânicos e outros a produzir lavouras livres de transgênicos. "Se ganharmos, isto poderá custar à Monsanto milhões e milhões de dólares mundo afora", conclui Percy.Com informações de:- The Guardian, 22/01/2008.http://www.guardian.co.uk/environment/2008/jan/22/pollution.gmcrops - GM radio: Deconstructing Dinner (Canada)The Colonization of the Canadian FarmerSaskatchewan organic farmers vs. Monsanto/Bayerhttp://thetyee.ca/Life/2008/01/11/DeconDinner/ - Mais informações em:http://www.percyschmeiser.com/ Sistemas agroecológicos mostram que transgênicos não são solução para a agriculturaAbelhas Nativas ajudando a preservar o meio ambienteMeliponicultura é o nome dado para definir a criação de abelhas nativas, mais conhecidas como abelhas sem ferrão (ou indígenas). No semi-árido paraibano, agricultores/as familiares têm se organizado e promovido o intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre o cultivo destas abelhas nos municípios de Soledade e Puxinanã, com o apoio do PATAC (Programa de Aplicação de Tecnologia Apropriada às Comunidades) em parceria com a Associação de Apoio às Comunidades do Campo, AACC.O Projeto tem estimulado a criação de viveiros de mudas para promover o manejo das espécies nativas da Caatinga, desencadeando assim um processo educativo junto às famílias, visando a preservação do meio ambiente e sua biodiversidade. O trabalho inclui o plantio e replantio de espécies como umburanas, catingueiras, baraúnas, pau d'arco, angico e sabiá, além das vegetações adaptadas ao semi-árido, como leucena e gliricídia.Os/as criadores/as de abelhas nativas trocam conhecimentos entre si a respeito das espécies encontradas na região e sobre a importância das plantas nativas para a produção do mel, que possui um grande valor medicinal.A iniciativa vem contribuindo para fortalecer experiências desenvolvidas por agricultores/as criadores de abelhas nativas do Cariri Paraibano, promover a segurança alimentar das famílias e comunidades rurais, ampliar o conhecimento sobre o uso medicinal do mel das abelhas e estimular a geração de renda por meio do cultivo, beneficiamento e comercialização do mel de abelhas como urucu e jandaíra, entre outras.Fonte:Agroecologia em Redehttp://www.agroecologiaemrede.org.br/experiencias.php?experiencia=142
**********************************************************Campanha Por um Brasil Livre de TransgênicosEste Boletim é produzido pela AS-PTA Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.Para acessar os números anteriores do Boletim, clique em: http://www.aspta.org.br.Participe! Indique este Boletim para um amigo e envie para nós suas sugestões de notícias, eventos e fontes de informação. Para receber semanalmente o Boletim, envie uma mensagem em branco para boletimtransgenicos-subscribe@listas.aspta.org.br AS-PTA: Tel.: (21) 2253-8317 / E-mail: livredetransgenicos@aspta.org.br ***********************************************************Caso não deseje mais receber este Boletim, envie uma mensagem em branco para boletimtransgenicos-unsubscribe@listas.aspta.org.br **********************************************************
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Censura en Canal Oficial

Hoy fué censurado, por segunda vez, el documental "Jáchal cuando ya nadie te nombre" de dos jóvenes realizadores, Silvina Cuman y Javier Orradre. El mismo narra el problema del agua contaminada en un pueblo de San Juan como consecuencia de la explotación de oro a cielo abierto. Según comentó el productor del programa, la censura fué por presiones políticas. El mismo debío salir al aire hoy a las 14 hs.
Si les interesa el tema, pueden escribirme o llamar a los realizadores que están en este momento en San Juan a estos teléfonos 155 997 1349
154 430 8781 los números son de Bs. As.
En el adjunto hay más datos sobre el ciclo de Canal 7*






Finalmente, Cristina vendrá el viernes a C. del Uruguay.


La Presidenta de la Nación reprogramó la visita prevista a la provincia, que se concretará el viernes y no mañana, como se había anunciado el sábado.
Ese día se conoció la noticia de que la llegada de la primera mandataria sería a Concepción del Uruguay para visitar emprendimientos avícolas, desechando de ese modo el primer destino asignado, que era Paraná, donde pensaba dejar inaugurada la nueva planta potabilizadora de agua. Fuentes del gobierno provincial confirmaron que la visita será el viernes, modificándose así nuevamente la agenda que ya había sufrido una alteración en cuanto a la ciudad a visitar. La llegada a La Histórica tiene que ver con la decisión del gobierno nacional de diseñar políticas para que los sectores más dinámicos de la economía superen los “cuellos de botella” productivos. Por esa razón mantendrá contactos con empresarios del sector. La visita a Paraná se suspendió luego de evaluar que la inauguración de sólo un módulo de la nueva planta potabilizadora no constituiría una solución definitiva para la escasez del agua en la capital provincial. Así se confirmó desde el gobierno, que en su sitio digital de noticias consignó que, de acuerdo a “consultas técnicas”, se había establecido que “la planta potabilizadora, si bien incrementará fuertemente la producción de agua potable, no es una solución definitiva al problema; que sí llegará sumando una serie de obras complementarias tal como el propio gobernador Sergio Urribarri le indicara (el viernes) a la Presidenta en Casa Rosada”, se señaló. Fuente: El Once Digital



Los transportistas denuncian a Botnia.


Los transportistas de carga denuncian una serie de irregularidades en las condiciones de trabajo de la empresa Botnia "que no se cumple con las expectativas creadas", según dijo a Observa el dirigente de la Unión de Transportes Fleteros del Uruguay (UTFU) Walter Mancini.
os trabajadores aseguran que la empresa les generó grandes expectativas sobre la cantidad de viajes que se realizarían, pero finalmente no se cumplió con esta promesa: "Las tarifas que paga Botnia son sumamente menos que las estipuladas por el Ministerio de Transporte. Tengo esperanzas en que cuando la directiva sea constituida por finlandeses la cosa va a cambiar, porque son los mismos uruguayos los que nos hacen pasar por estos problemas", indicó.En tanto el gremio también alerta que no se cuenta con un sistema adecuado de pesaje de la carga de los camiones dado que no hay balanzas ni métodos que aseguren el pesaje correcto: "Esta situación nos perjudica mucho, porque luego si el Ministerio de Transporte nos observa por circular con más carga de la permitida, la sanción recae sobre nosotros y hasta podemos perder los permisos para circular", dijo ManciniUFTU denunció además que del descuento de 8,2% del IVA al gasoil, la empresa se queda con la mitad de ese porcentaje, con el argumento de que los costos de los transportistas son menores.Según Mancini este tema será analizado a nivel nacional, en donde se evaluará la situación del transportista de carga, para lo cual se realizarán varias asambleas en donde también se evaluarán las medidas a tomar en el conflicto con Botina. Fuente: Observador




Piden publicar los efectos negativos de Botnia en las boletas de la DGR.


Mediante un proyecto de resolución, los diputados solicitaron al poder Ejecutivo que a través de la Dirección General de Rentas (DGR) se arbitren las medidas para que se difunda en los reversos de los avisos de vencimientos del impuesto inmobiliario los efectos negativos que provocan sobre el ambiente y la salud el funcionamiento de las plantas de pastas de celulosas.
Según constató AIM, la iniciativa fue presentada por el diputado Juan Alberto Bettendorff (PJ, Gualeguaychú), quien expuso en sus argumentos que el proyecto de resolución “tiene como objetivo otorgar una eficaz herramienta de comunicación y difusión a la Asamblea ciudadana ambiental de Gualeguaychú para concientizar sobre los efectos negativos que producen sobre el ambiente y por ende, en la salud de las personas el funcionamiento de las plantas de pastas de celulosa y en especial la mega pastera Botnia, instalada en Fray Bentos (Republica Oriental del Uruguay)”.En ese contexto, el legislador señaló que la DGR “distribuye bimestralmente alrededor de 389.800 avisos de vencimientos, correspondientes al impuesto inmobiliario urbano y aproximadamente 79.500 avisos distribuidos trimestralmente correspondientes al impuesto inmobiliario rural. Dichos avisos impresos en hojas tamaño A4, solo son impresos por la Dirección General de Rentas en una sola faz”. Según el diputado, “esto constituye una importante oportunidad, ya que es posible utilizar la otra carilla para los fines propuestos, transformándose por lo tanto en un medio idóneo para mantener viva la lucha, especialmente en aquellas comunidades donde el problema no se vive con la misma intensidad que en las ciudades de Gualeguaychú y Pueblo General Belgrano”.Fuente: AIM

domingo, 27 de enero de 2008



Papeleras: el martes Argentina y Uruguay vuelven a La Haya.


El martes Argentina y Uruguay volverán a encontrarse ante el Tribunal Internacional de Justicia de La Haya, donde se está dirimiendo si hubo o no violación al Estatuto del Río Uruguay.
La instancia se suscitó a raíz de la denuncia de Argentina contra el vecino país por violar de manera sistemática el Estatuto del Río Uruguay al permitir instalar y otorgar autorización ambiental y operativa a la planta de celulosa de Botnia en Fray Bentos y a sus inversiones conexas como la terminal portuaria de Ontur en Nueva Palmira.El máximo órgano judicial de las Naciones Unidas citó a ambos países para el 29 de enero con el objetivo de que se presente toda la documentación escrita que pruebe dicha violación del gobierno uruguayo y además estableció que a partir de esa fecha y por un período de seis meses (vencerá el 29 de julio) “Uruguay tiene tiempo para presentar su argumentación” en defensa de Botnia, factoría considerada contaminante y que está operando sin licencia social y ejerciendo un doble discurso o un doble estándar.Se trata de las etapas procesales conocidas como “réplica” y “dúplica”, últimas instancias de la fase escrita que establece la Corte de La Haya en su procedimiento legal para estos casos de disputas entre naciones.El equipo del Palacio San Martín -sede de la cancillería argentina- está dirigido por la asesora legal del Ministerio de Relaciones Exteriores, la embajadora Susana Ruiz Cerutti.Argentina es el Estado accionante y acude a esta réplica “para poder hacer uso de todos los instrumentos legales” que tiene a su disposición, debido a que quedaron en las anteriores presentaciones (Memoria y Contramemoria) puntos en conflicto entre ambos países, según lo expresó oportunamente la propia Cerrutti.Una vez presentada la réplica, Uruguay tendrá tiempo hasta el 29 de julio para presentar su “dúplica”, que es su respuesta a la “réplica” argentina, según lo estableció la Corte que es presidida por jueza de origen inglés Rosalyn Higgins.La cuestión de fondoDe acuerdo a la propia memoria de La Haya, el 4 de mayo de 2006 la Argentina interpuso una demanda contra el Uruguay, por las transgresiones de ese país a las obligaciones contraídas en virtud del Estatuto del Río compartido.En la presentación del martes, Argentina no sólo aportará más pruebas sobre esas violaciones, sino que incluirá también otros quebrantamientos provocadas por decisiones unilaterales del gobierno oriental, a pesar de que la Corte de La Haya (en su párrafo 82) dijo textualmente que ambos países: “cumplan de buena fe los procedimientos de consulta y cooperación previstos en el Estatuto de 1975, teniendo a la Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU) como el foro previsto al respecto”.Diez casos serialesLa violación en al menos diez oportunidades por parte de Uruguay al Estatuto del río común, será el eje de la presentación argentina el próximo martes.Dichas violaciones están claramente identificadas y son las siguientes:En primer y segundo lugar, cuando Uruguay autorizó los proyectos a cargo de ENCE y Botnia, respectivamente. La tercer y cuarta violación, fue al autorizar unilateralmente la construcción de un puerto para la operatoria de Botnia y la construcción y operatoria de instalaciones conexas.La quinta violación fue al autorizar unilateralmente la extracción a Botnia de volúmenes importantes de agua del río Uruguay, para operaciones de esa planta.La sexta violación fue la autorización de instalaciones conexas a Botnia como la terminal portuaria de Ontur en Nueva Palmira. La séptima es el dragado que se realizó en dicha terminal portuaria. La octava es la autorización unilateral al tendido de una cañería de efluentes subacuático de Botnia, que implica incluso una restricción a la navegación.La novena violación fue la puesta en funcionamiento de Ontur (inaugurada antes de que se habilitara) y la décima la autorización para que Botnia entrara en operaciones el 8 de noviembre del año pasado. La demanda de la Argentina fue acompañada de una solicitud de medidas provisionales donde se pedía que se ordenara al Uruguay suspender las autorizaciones para la construcción de las plantas y todas las obras de construcción hasta que la Corte se pronunciara en un fallo definitivo.Eso ocurrió el 8 y 9 de junio de 2006, cuando se celebraron las vistas públicas para examinar el pedido de medidas provisionales. El 13 de julio de ese año, también en una vista pública, la presidenta del Tribunal Internacional leyó una providencia por la cual se determinó que las circunstancias, según se presentaron ante la Corte, no requerían el ejercicio de su autoridad en virtud del Artículo 41° del Estatuto para indicar medidas provisionales.Posteriormente, el 29 de noviembre de 2006, el Uruguay presentó a su vez una solicitud de medidas provisionales sobre la base de que, a partir del 20 de noviembre de 2006, la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú había bloqueado un “puente vital internacional”, y argumentó que esa actuación le estaba causando perjuicios económicos considerables y que la Argentina no había adoptado medidas para poner fin al bloqueo. Los días 18 y 19 de diciembre de 2006 se celebraron las vistas públicas en relación con la solicitud uruguaya y, el 23 de enero de 2007, en una audiencia pública la presidenta de la Corte no hizo lugar a esas medidas provisionales.Posteriormente, la Memoria Argentina y la contramemoria del Uruguay (20 de julio de2007) se presentaron dentro de los plazos fijados en la providencia del 13 de julio de 2006.La denunciaPara la Argentina, Uruguay ha violado el derecho internacional, afectando los derechos e intereses de la Nación y poniendo adicionalmente en riesgo el bienestar y la salud de una parte de su población.Esto se sustenta en la autorización uruguaya a la construcción de las plantas industriales y sus instalaciones conexas. Ni los pobladores ribereños ni el Estado se quedaron de brazos cruzados frente a estos incumplimientos reiterados. Incluso el 16 de febrero de 2006, el canciller Jorge Taiana, expresó ante la Comisión de Relaciones Exteriores del Honorable Senado de la Nación: “Se intentó por diversas vías obtener que el Uruguay respetara las citadas normas internacionales, procurando reencauzar de este modo una situación que afecta las relaciones con un país al que nos unen vínculos de una hermandad real y profunda. Es sólo dos años más tarde, frustrados nuestros sucesivos esfuerzos y frente a la inflexibilidad del Uruguay para atender a nuestros requerimientos, que nos vemos en la necesidad de defender los intereses de la Nación utilizando una vía disponible y apropiada, el recurso a la Corte Internacional de Justicia”.El primer incumplimiento del Uruguay se produjo el 9 de octubre del 2003, cuando el Ministerio de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente de ese país autorizó a la empresa española ENCE la construcción de una planta industrial de producción de celulosa sobre el río Uruguay. Esta autorización se brindó sin respetar el mecanismo de consulta e información previsto expresamente en el citado Estatuto, que sostiene que todo Estado que proyecte la realización de una obra de entidad suficiente para afectar la navegación, el régimen del río o la calidad de sus aguas deberá hacerlo saber al otro Estado, a fin de que ambos países puedan evaluar conjuntamente el impacto ambiental de dicho emprendimiento sobre el ecosistema asociado al río.Cabe aclarar que este mecanismo no es una mera exigencia burocrática: permite hacer efectivo uno de los principios más importantes del derecho internacional ambiental, conforme el cual un Estado debe asegurar que las actividades realizadas dentro de su jurisdicción o bajo su control no causen daños al medio ambiente de otros Estados.Por otra parte, Argentina procuró de forma reiterada y clara poner en práctica el citado mecanismo de consulta e información previas en el seno de la CARU. Y estos esfuerzos se vieron no sólo frustrados sino hasta burlados por las autorizaciones unilaterales del Uruguay, la mayoría de esas decisiones adoptadas con la clara intención de abortar los procesos de diálogo y solución.Nunca hubo acuerdoCierto sector del gobierno uruguayo y especialmente Botnia insisten en la teoría del acuerdo de cancilleres para las plantas de celulosas, que involucraron supuestamente a los ex ministros Didier Operti y Rafael Bielsa.Fuentes de la propia cancillería uruguaya confiaron a EL ARGENTINO que esa teoría no se ajusta a los hechos y en La Haya hay que ser rigurosos. “si existiera dicha documentación, el exhibirla públicamente terminaría la controversia”, sostuvo la misma fuente, que agregó: “Por eso mantenerla oculta es un acto de irresponsabilidad. En conclusión: ese acuerdo jamás existió”.En realidad, esa teoría -según reconstruyó EL ARGENTINO en base a fuentes oficiales de ambos países- se creó de manera falaz luego que el presidente Jorge Batlle comunicara a la Argentina que se puso en marcha la planta de ENCE.Argentina respondió por escrito que esa comunicación era insuficiente porque carecía de elementales informaciones ambientales necesarias para evaluar su impacto y advertía que se eludían los compromisos asumidos en el Estatuto del Río Uruguay.En todo caso, Bielsa aceptó de buena fe la promesa que su par uruguayo le hizo respecto de la información que aportaría el Uruguay a fin de que se pudiera establecer el impacto ambiental de la planta proyectada. Sobre la base de esa promesa, ambos cancilleres consideraron útil que la CARU anticipara un esquema de monitoreo de la calidad ambiental en el río Uruguay para el caso de que se instalara una planta celulósica, que se llamó Procel, hoy sin validez.Esta es la naturaleza real del mal calificado “acuerdo” de principios de 2004, que luego derivó en un error administrativo en materia de comunicación y ese error le fue transmitido al entonces jefe de Gabinete de Ministros, Alberto Fernández.Obviamente, la información prometida no sólo que nunca se envío, sino que el Uruguay decidió continuar vulnerando por segunda vez el derecho internacional al autorizar, el 14 de febrero de 2005, la construcción de una segunda planta (la de Botnia), con el agravante de ser el doble de capacidad productiva que la de ENCE y sin tener en cuenta los efectos acumulativos y transfronterizos.Este segundo incumplimiento volvió a tensionar las relaciones entre ambos países, que no se disiparía (como muchos creyeron) con la llegada del nuevo gobierno de Tabaré Vázquez.No obstante, Argentina buscó otro camino de solución para el diálogo y así se generaron los encuentros del llamado Grupo Técnico Bilateral de Alto Nivel (GTAN, en mayo de 2005).Simultáneamente, Argentina realizó varias gestiones infructuosas para que el conflicto no se agravara, desde pedir que el crédito de la Corporación Financiera Internacional quede suspendido hasta que la controversia se resuelva hasta la búsqueda de facilitadores del diálogo, pasando por pedidos expreso para detener la construcción de la planta. Todos fracasaron. En realidad cada vez que Argentina proponía un espacio de diálogo, Uruguay adoptaba una medida de gobierno unilateral que arrinconaba al conflicto en un callejón sin salida diplomática y en consecuencia funcional a Botnia.Superados todos los límites de la tolerancia o como se dice en el ámbito diplomático, “Argentina se vio obligada a pasar el umbral y llegar hasta la jurisdicción de la Corte Internacional de Justicia”, por las medidas inconsultas y unilaterales adoptadas por el Uruguay y su falta de vocación de diálogo. Así, el martes Argentina volverá a defender ante la Corte sus derechos vulnerados.Uruguay ignoró a La HayaLuego de la presentación de Argentina sobre las violaciones que realizó el Uruguay, la Corte Internacional de La Haya (en su párrafo número 78) consideró el 13 de julio de 2006 que la construcción de las plantas no puede ser reputada como que constituye un “hecho consumado” y dejó abierta la posibilidad del desmantelamiento de la planta.Eso no es todo, el párrafo 81 de la Corte destaca “el régimen completo e innovador” que es la CARU e igualmente de significativo es el Párrafo 82, donde el Alto Tribunal sostiene: “(…) La Corte desea destacar la necesidad de que la Argentina y el Uruguay cumplan de buena fe los procedimientos de consulta y cooperación previstos en el Estatuto de 1975, teniendo a la CARU como el foro previsto al respecto; y considerando que la Corte insta a ambas Partes a abstenerse de cualquier acción que pueda hacer más difícil la resolución de la presente controversia”.Luego de esto, Uruguay volvió a violar al menos en otras cinco oportunidades el Estatuto, desconociendo esta vez también la recomendación de la Corte Internacional. El martes Argentina alegará todas estas circunstancias y pruebas, que el Uruguay deberá responder el 29 de julio.Como el ámbito de la Justicia es lo sucedido y no lo que habría podido suceder si las cosas hubiesen sido distintas, no es necesario tener en cuenta otro escenario posible: Desde el punto de vista ambiental, si la región ha de tener un futuro, el proyecto Orion-Botnia de Fray Bentos no debería tenerlo.


DÍA MUNDIAL CONTRA LA GLOBALIZACIÓN
La Asamblea realizó el ‘antorchazo’ en el puente San Martín.

El acto comprendía además la realización del ‘hidrofestival’ en horas de la tarde en el Río Uruguay pero debió ser suspendido por las malas condiciones climáticas.
Pasadas las 21,30 comenzaron a prenderse cientos de antorchas, velas y también linternas, acompañadas de mucha música, cantos y bailes. Los vecinos respondieron a la convocatoria para afirmar una vez más el NO a Botnia. En tanto, la planta en ese momento tenía una iluminación en todos los sectores de la misma.
José Pouler expresó a El Día que la movilización “es muy especial, tal vez sola no diga mucho pero en el contexto que se hace, en una jornada donde se combate la globalización.
Dijo que “casualmente esta semana están reunidos en Dabos todos los gurúes, todo el imperialismo, todos los que quieren digitar el movimiento del hombre del mundo a través de lo económico y terminan haciendo muy mal”.
Durante el acto sobre el puente fue leído el documento de la Asamblea. (ver Contra la perversa globalización). La procesión náutica no se realizó por las condiciones climáticas.
En tanto, la Asamblea Regional, integrada por argentinos y uruguayos, efectuó actos en el país gobernado por Tabaré. En Montevideo: de 11 a 13 concentración en la puerta de la Ciudadela con pancartas y leyendas. Distribución de propaganda y presentación deintervenciones urbanas por parte de diversas organizaciones sociales.
De 18 a 23 tuvo lugar el taller multitemático con la presencia de diversos actores sociales (Coordinadora por el retiro de tropas de Haití; Fucvam; organizaciones de derechos humanos y de protección al medio ambiente). Se proyectaron dos videos, uno sobre la situación en Haití y el otro sobre "La cuarta Guerra Mundial", acerca de los movimientos sociales y la resistencia mundial contra la globalización. La jornada culminó con la presentación de diversos espectáculos artísticos y culturales.
El viernes se entregaron folletos en Carmelo y Dolores. Ayer, a partir de las 10 concentración y distribución de folletos en la rambla central de Nueva Palmira. A la tarde se cortó simbólicamente la Ruta 21 para entregar folletos a los vecinos.
Fogón y caminata en Colón
En Colón, sumándose contra la globalización, la Asamblea Popular programó un fogón sobre la Ruta 135, en tanto la Asamblea Ciudadana Ambiental invitó a una caminata en Avenida 12 de Abril, leyéndose una proclama en defensa del medio ambiente y del Río Uruguay.
Los asambleístas apostados en inmediaciones del puente Gral. “Artigas” interrumpieron el tránsito desde ayer a las 19 y hasta hoy domingo, a la misma hora.Concientización de Concorvida
Desde las 18 de ayer, sobre la ruta 015, integrantes de la asamblea Concorvida se manifestaron contra la presencia de Botnia sobre Fray Bentos, sumándose además al Día Mundial contra la Globalización.
Entregaron folletos y dialogaron con los turistas y vecinos que cruzaron el puente que une a Concordia con Salto, Uruguay.
Contra la perversa globalización
La Humanidad asiste hoy al gran fenómeno de la globalización, que se origina en su propia capacidad de explotar los grandiosos recursos de que dispone. Este fenómeno se transformó en un sistema más de desigualdad, injusticia y discriminación, por el mal uso de la tecnología, por parte de los seres humanos que la aprovechan más para sus intereses y ambiciones egoístas que para el bien de todos los habitantes del planeta. Han avanzado de tal forma en un proceso dominador y hasta opresor, que los mismos sistemas creados dentro de este fenómeno se orientan a sus egoístas intereses.
La Asamblea Ciudadana Ambiental Gualeguaychú y la Asamblea Regional (Argentina y Uruguay) percibimos claramente las consecuencias de esta perversa globalización. Por ello, hoy nos unimos a los que en todos los rincones del planeta protestan contra este perverso sistema.
Tenemos a la vista evidentes pruebas del mal uso de la tecnología que se globaliza con el feroz afán de adueñarse de todos los recursos naturales, sin importarle la salud, la economía y el medio ambiente donde viven millones de seres humanos. La construcción de Botnia, Ence y Stora Enso son muestras paradigmáticas de esta globalización. Desde aquí seguiremos oponiéndonos a estos emprendimientos y en especial a Botnia, que tenemos a la vista y a la que nunca le daremos la LICENCIA SOCIAL.
No bajaremos los brazos hasta lograr la globalización de la lucha, no bajaremos los brazos hasta lograr la globalización de la esperanza y no bajaremos los brazos hasta que Botnia deje de funcionar”.
Si a la vida, no a la globalización y no a las papeleras!
Asamblea Ciudadana Ambiental Gualeguaychú


LA ASAMBLEA REALIZA ESTE SABADO OTRA PROTESTA EN EL RIO Y EN EL PUENTE

Desde las 17 en el río Uruguay, frente a Botnia, comenzarán las actividades náuticas que incluirá un “hidrofestival” con la presentación de números artísticos, a las 21,30 se realizará un “antorchazo” sobre el puente internacional General San Martín que une Gualeguaychú y Fray Bentos, y a las 23 se desarrollará una procesión náutica.La propuesta del “hidrofestival” fue presentada por el asambleísta Andrés Rivas como una forma de atraer a más jóvenes al movimiento ambiental. “Vamos a concentrarnos a las 17 frente a Botnia, donde realizaremos diferentes acciones náuticas mientras tengamos luz natural”, agregó Rivas.Al caer la noche, mientras las filas de asambleístas comiencen a remontar por la calzada del puente con sus antorchas, en el agua, los jóvenes darán inicio a los recitales de rock y música popular. Además cada navegante llevará su antorcha para acompañar a los asambleístas que caminarán por el puente.Cuando los asambleístas comiencen a retornar a la ciudad, los navegantes realizarán una procesión náutica, donde “llevaremos como lema por la libre navegación del Río Uruguay”, agregó. Roberto Marchesini, integrante de la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú, precisó que el “antorchazo” es organizado en la Asamblea Regional que también integran ambientalistas del Uruguay.“Los integrantes de la Asamblea Regional teníamos que presentar algún tipo de protesta o manifiesto y se aprobó que en Gualeguaychú se va a realizar un ‘antorchazo’ como señal de que la lucha sigue viva y en disconformidad a este modelo de extranjerización y contaminación que nos están queriendo imponer los gobiernos de Tabaré Vázquez y de Finlandia”, explicó Marchesini.El “Antorchazo” se llevará adelante en la noche del sábado, en el Puente Internacional San Martín, mientras que “cada una de las asambleas tomó el compromiso de hacer un manifiesto, una protesta contra la globalización. La gente de Colonia va a ser contra ENCE, la de Colonia Agraciada contra Isusa, que es una productora de ácido sulfúrico”, entre otras acciones.

miércoles, 23 de enero de 2008

Papeleras Gualeguaychú
EL ARGENTINO confirmó los temores de la Asamblea

Ayer EL ARGENTINO participó junto a otros medios periodísticos, de una visita guiada por la controvertida planta de Botnia en Fray Bentos. Como era de esperar en una fábrica de celulosa, el olor desagradable fue percibido desde el portal del edificio y la recorrida permitió conocer el sistema de producción de la pasta.
La visita fue monitoreada y guiada por el gerente de la planta, Sami Saarela; el gerente de producción, Eugenio García; el gerente técnico, Bruno Vuan; el gerente de medio ambiente, Gervasio González y la gerente de comunicaciones, Florencia Herrera, entre otros colaboradores y técnicos de la firma finlandesa.Esta visita fue programada luego de seis fechas clave que abarcan desde el 8 de noviembre de 2007 hasta el 8 de diciembre de 2007; tiempo que es registrado en los siguientes hechos: las autoridades otorgan el permiso de operación para Botnia (8 de noviembre de 2007); el inicio de la puesta en marcha de la planta (9 de noviembre de 2007); primera entrega de energía generada a partir de la biomasa a la red uruguaya de energía (11 de noviembre de 2007); el primer fardo de celulosa que sale de la línea de fibra (12 de noviembre de 2007); la primera barcaza que parte con rumbo a la terminal portuaria ilegal de Ontur en Nueva Palmira (14 de noviembre de 2007) y la primera exportación de 18 mil toneladas de celulosa con destino a China (8 de diciembre de 2007).Según datos proporcionados por la empresa, en noviembre la planta trabajó al 60 por ciento de su capacidad máxima; y durante diciembre de 2007 y enero de 2008 lo hizo en más del 70 por ciento en promedio, dado que en algunos momentos alcanzaron picos diarios de más del 90 por ciento. Y que actualmente está produciendo un promedio de 2.600 toneladas diarias de celulosas, 400 menos de la capacidad nominal que es de tres mil toneladas por día.En cuanto al desempeño ambiental, la empresa sostuvo “que cumplió con comodidad todas las exigencias” y explicó que la demanda química de oxígeno en el efluente tratado está muy por debajo de las recomendaciones de las mejores técnicas disponibles en la Unión Europea; y el mismo concepto aplicó para otros elementos como el fósforo, los compuestos orgánicos halogenados y la demanda biológica de oxígeno.Los técnicos de Botnia se esforzaron en dejar aclarado en todo momento que la planta no daña el medio ambiente ni la salud del río (considerado el número 26 en el mundo por su nivel de caudal) e incluso minimizaron otros impactos como las represas que se piensan construir aguas arriba de Salto Grande. De la misma forma, sostuvieron que la vida útil de la planta será de treinta a cuarenta años y que durante ese período no afectarán negativamente siquiera con los elementos acumulativos y persistentes que arrojen al río.A la hora de explicar el monitoreo del medio ambiente, Botnia sostuvo que el mismo se desarrolla a través “de expertos independientes” y que incluye parámetros físico químico del agua, biología del río y sedimentos; aire ambiental; ruidos y aguas subterráneas (por medio de once pozos de monitoreo ubicados en el predio).Sin embargo, cuando EL ARGENTINO preguntó quiénes son los “expertos independientes”, la respuesta fue: “El Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU) y la Dirección Nacional de Medio Ambiente (DINAMA)”.Ambas entidades (el LATU es contratado por Botnia) y junto a la DINAMA, no son otra cosa que dos áreas dependientes políticamente del Estado uruguayo, que a su vez en esta controversia se ha comportado como un socio de la planta y son partes interesadas.Más dudas que certezasAnte preguntas puntuales sobre el conflicto, Botnia reconoció que no goza de la licencia social de Gualeguaychú y explicó que reconoce “que tuvo deficiencias en la comunicación”. En cuanto a situaciones puntuales, el discurso de Botnia fue siempre el de presentar a la fábrica como atenta a los detalles y con una gran capacidad de anticipación; aunque cuando fue consultada si los directivos de Botnia se presentarán ante el Juzgado Federal de Concepción del Uruguay, para declarar en la indagatoria por la acusación de tentativa de contaminación; la respuesta fue: “No hemos sido notificados y cuando llegue la cédula analizaremos qué actitud se adoptará. Es un tema jurídico, pero todavía no sabemos cuál será la actitud a asumir”.En efecto, la notificación a los directivos de Botnia todavía no ha llegado porque está atravesando el largo recorrido burocrático de los exhortos a través de cancillería; pero nadie creyó que la firma no tenga ya elaborada una estrategia al respecto.Lo mismo ocurrió cuando se consultó si estaban dispuestos a aceptar un fallo desfavorable de la Corte Internacional de Justicia de La Haya, situación a la que Botnia respondió que ellos se ajustan a las normativas del gobierno uruguayo. “Y dejamos librada la interpretación al periodismo”, según palabras de la gerenta de comunicaciones, Florencia Herrera.La controversia continúa en un callejón sin salida, dado que quienes provocaron esta situación no asumen su rol central en el diferendo, porque al decir de Botnia “el Tratado del Río Uruguay es una cuestión de los Estados, de los gobiernos, y que la empresa se limitó a cumplir con la normativa uruguaya”.La visita a la planta no alcanzó a disipar las sospechas que expresa la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú, sino que alimenta los peores temores sobre esta situación. Botnia sostiene que tanto la LATU como la DINAMA están monitoreando el medio ambiente en al menos 40 puntos estratégicamente ubicados en el predio y en sus alrededores; pero esto no es suficiente, dado que el Laboratorio Tecnológico es contratado por la empresa y la DINAMA está políticamente subordinada a sus caprichos. Además, este diferendo no se resuelve únicamente por la situación ambiental, sino por la cuestión de fondo y que no es otra cosa que la violación al Estatuto del Río Uruguay, que tiene a Botnia como actor central aunque la empresa diga “que es una cuestión de países”.Polémica por el seguroEl fiscal Letrado de Montevideo, Enrique Viana, requirió el 6 de noviembre al directorio del Banco de Seguros del Estado (BSE) una serie de interrogantes vinculados con Botnia.En esas respuestas, la entidad bancaria le aseguró a la Justicia uruguaya que no opera con Botnia.Sin embargo, la propia Florencia Herrera contradijo esa información que obra en poder de la Justicia y aseguró que sí está esa garantía acordada con el Banco del Seguro del Estado.Aquí no hay margen para inequívocos de biblioteca técnica: o el directorio del Banco del Seguro Estatal le faltó la verdad nada menos que al fiscal Letrado de Montevideo Enrique Viana, al asegurar que no está operando con Botnia, o la empresa está divulgando una información errónea.Con respecto al seguro ambiental, Herrera indicó a EL ARGENTINO que también la empresa ha depositado dicha caución en un banco que opera en la plaza uruguaya, “aunque prefiero no revelar su nombre para preservar a la entidad del conflicto”, se excusó.

martes, 22 de enero de 2008

Bush compraron tierras en Córdoba para exportar agua

RIO CUARTO.- Un proyecto para extraer agua de napas subterráneas en tierras no aptas para la agricultura, con el objetivo de potabilizarla y luego exportarla a Europa como producto "premium", sería puesto en marcha por empresas de la familia del presidente norteamericano George Bush en el sur de la provincia de Córdoba, según una información periodística conocida ayer. De acuerdo con la información, quien está al mando de este proyecto es Jeb Bush, hermano del presidente norteamericano, y quien fue gobernador del estado de Florida.Otro de los proyectos en Argentina que tienen en mente los Bush es el de elaborar proteínas de pollo para exportar a Asia, según la versión periodística difundida ayer por el portal local informesur.com citando como fuente a la revista Fortuna.Diversifica actividades Para ese fin, la familia Bush habría comprado terrenos en la zona de Río Cuarto, en Córdoba, como así también en la Patagonia y en la localidad bonaerense de Baradero.La versión indica que entre los socios de los Bush se cuentan los empresarios Ronald Krongold y George Soros y la acaudalada familia cubano-norteamericana Fanjul, dueña del imperio azucarero Santo Domingo. La información añade que desde Argentina, los Bush piensan exportar agua potable "premium" a Europa, pero también proteínas de soja, pollo y pescado a China, Japón, el sur de Asia y parte de Rusia.Según se indica, lo harán a través de dos sociedades nuevas, denominadas H2O+Sur y Protein+Plus, al parecer creadas especialmente para estos negocios. El oro líquidoLa primera de las empresas se dedicará a extraer agua de las napas de diferentes regiones de la Argentina, donde la sociedad habría comprado y rentado miles de hectáreas definidas como no aptas para agricultura, pero con buena calidad de aguas.La gran mayoría de estas tierras está ubicada en la provincia de Córdoba, donde habrían adquirido 5 mil hectáreas, aunque se estima que podrían ser más, y a las que se sumarían las rentadas en el sur, cerca de Villa La Angostura. El agua sería sometida a procesos naturales de saneamiento utilizando tecnología de avanzada, importada de Israel y Alemania, que permite purificar hasta el 96 por ciento de aguas extraídas.Una vez desalinizada, el agua potable sería envasada en grandes tanques contenedores y trasladada a Escocia, país donde se fragmentará el producto en botellas de vidrio de 500 cm3, con marca "Patagonia Valley Gourmet" y etiqueta de origen made in Argentina, para ser vendido en Europa como agua premium.


LAMENTABLE
Instalarían una nueva pastera en Uruguay, a sólo 40 km de Concordia

Una empresa portuguesa-norteamericana compró 500 hectáreas en la meseta de Artígas, en Paysandú.
En estos días comenzó a hablarse entre los asambleístas que se oponen a la instalación de las pasteras en la región, la posibilidad de que una empresa portuguesa-estadounidense se localice tras la compra de un predio de 500 hectáreas frente Puerto Yeruá, Concordia, en lo que los uruguayos llaman la meseta de Artigas en Paysandú, Uruguay, unos 40 kilómetros al sur de la localidad entrerriana de Concordia.
Asambleístas locales denunciaron que existe la posibilidad que una pastera de capitales portugueses y norteamericanos se instale en inmediaciones de la Meseta de Artigas (Departamento de Paysandú- Uruguay), entre las localidades de Nueva Escocia y Puerto Yeruá, a poco más de cuarenta kilómetros al sur de Concordia, informó diario El Sol.

BOTNIA GO HOME

ASAMBLEISTAS DE GUALEGUAYCHU QUEMARAN UNA BANDERA DE FINLANDIA EN ARROYO VERDE

Asambleístas de Gualeguaychú anunciaron que este martes a las 21, en el paraje de Arroyo Verde de la ruta internacional 136 donde se realiza el corte de ruta, quemarán una bandera de Finlandia en el marco del rechazo a la instalación de la planta de Botnia en Fray Bentos.En una protesta de fuerte contenido simbólico, se colocará un mástil con la bandera finlandesa frente al refugio de Arroyo Verde, ubicado a 28 kilómetros al este de Gualeguaychú y a sólo 15 del puente internacional General San Martín.El acto de protesta fue aprobado por la Asamblea Ciudadana Ambiental Gualeguaychú.El asambleísta Jorge Fritzler dijo en RADIO MAXIMA que “la quema de la bandera tiene la intención de provocar una reacción en la Embajadora, en el gobierno y en el pueblo finlandés, para que de una vez por todas se involucren y busquen una solución al conflicto"."Hemos agotado todas las instancias, pero ni siquiera nos ha recibido laEmbajadora de Finlandia. Es hora de que Finlandia asuma su responsabilidad en el conflicto",dijo Fritzler."La idea es que ya agotamos las instancias anteriores. Siempre Finlandia se desligó del tema. Finlandia ya tiene que reconocer su responsabilidad, y no lo hace. La quema de la bandera tiene la intención de provocar una reacción en la Embajadora, en el gobierno y en el pueblo finlandés, para que de una vez por todas se involucren y busquen una solución alconflicto".






Botnia “muestra lo que quiere, se le caerá la careta”


El informe de la Organización no Gubernamental Green Cross, cuya cabeza principal es el ex premier ruso Mikhail Gorbachov, provocó un rechazo generalizado entre los asambleístas de Gualeguaychú.
El malestar surgió luego de la nota publicada por La Nación donde se indicó: “después de 70 días del comienzo de las operaciones de la planta de Botnia, en Fray Bentos, el primer monitoreo independiente que se conoce realizado en la margen argentina del río Uruguay concluye que el aire de Gualeguaychú no sufrió ningún impacto de gases contaminantes por la producción de celulosa”.
El Día conversó con cuatro referentes de la Asamblea Ambiental Ciudadana: Martín Alazard, José Pouler, Daniel Pérez Molenberg y Jorge Fritzler. En todos los casos, las críticas apuntaron a la empresa “por la acción marketinera que hace del conflicto”.
Alazard sostuvo que primero “debemos analizar puntualmente lo que dice el informe. No es que Botnia no contamine, se afirma que no han detectado hasta la fecha con los aparatos instalados a 11 Km de la planta compuestos derivados del azufre -que podrían ser los que afecten el día de mañana a la población de Gualeguaychú-“.
- ¿Qué aporta entonces dicho informe?
Con los aparatos esta organización no ha detectado nada. Nos consta que hubo dificultad en la regulación de estos aparatos que están en revisión, ellos mismos dijeron que fueron enviados al exterior para que se los regule. Hablan de que la producción esté en 60/65 % cuando sabemos a través de la entrevista y de los relevamientos directos con técnicos en papeleras que no están trabajando más del 20 %, con interrupciones dado que tuvieron varias dificultades por los accidentes.
Todo eso llama la atención y nos hace pensar que siempre hay una utilización mediática de la cosa, cada vez que uno dice dos palabras Botnia con su campaña marketinera y chequeando toda la información la utiliza pro- Botnia con mucha inteligencia, mucha habilidad. Están preparando todo un boom para la reunión que mañana (por hoy) existiría con el periodismo nacional e internacional.
Consignó además que el informe no es un estudio de impacto ambiental, “lejos de serlo, solo se trata de un chequeo del aire en forma parcial, recién en una etapa que podemos decir de regulación, experimentación, del trabajo de un equipamiento que hay que ajustarlo por así decirlo técnicamente, y vuelvo a repetir, es muy parcial”.
- Hacen hincapié en la ausencia de azufre.
Ellos dicen bien claro ‘nosotros no detectamos compuestos de azufre en los aparatos que tenemos instalados en la playa de Ñandubaysal’. Nosotros decimos ‘perfecto, es aceptable que no hayan detectado por diez mil causas’; puede ser por la distancia o la menor producción y a su vez habría que constatar la regulación de los aparatos como están si la medición si es correcta o no.
- No está claro quién pidió un informe a Green Cross.
Yo tengo información y esto está escrito, es una organización que trabaja en muchos lugares del mundo. No nos olvidemos que en el 2006 el ex presidente Kirchner solicitó la intervención de esta ONG y fue rechazada por el Uruguay. El gobierno argentino se puso en contacto con Green Cross y fue bienvenida pero rechazada por Tabaré Vázquez.
- ¿Si Botnia invita a la Asamblea a recorrer la planta, qué actitud toma?
Yo no perdería una segundo en escuchar a la gente que ya se comprobó y demostró que es mentirosa. ¿Para que voy a perder tiempo con gente que dice que esto no contamina. De que va a purificar las aguas del río Uruguay, de que va a mejorar el medio ambiente?. Quiere decir que estamos hablando con alguien que está pensando en otra cosa, es inútil y perder el tiempo porque después de cuatro años de lucha no nos han entendido.
Por su parte, Daniel Pérez Molenberg indicó que “se hizo un estudio parcial de la situación a 70 días del comienzo del funcionamiento de la planta cuando está en un porcentaje realmente mínimo, no tiene validez como estudio de impacto ambiental acumulativo, ni mucho menos. La contaminación se verá en una sumatoria luego de años y traerá consecuencias en toda la región”.
Consideró que “esto se suma también al operativo de prensa que hace un diario capitalino de gran tirada como la Nación poniendo un título catástrofe con respecto a que Botnia no contamina. Creemos que es mal intencionada esta forma de informar al ciudadano”.
- ¿Cómo saber realmente lo que está haciendo Botnia en este momento?
Es imposible saberlo porque no tienen voluntad de que lo sepamos; desde aquel grupo de alto nivel argentino que quiso hacer un estudio con Botnia para realmente prevenir la situación y que no les dio los datos suficientes; hoy por hoy tampoco los hace. Muestran lo que quieren, la careta que ellos quieren mostrar, alguna vez se les caerá la careta y las consecuencias se verán.
- ¿Cree en el porcentaje de producción?
No, para nada, no creo en los piratas, en Botnia, no creo en lo que nos dicen. Siempre adornan las cosas y nos mienten, es la forma de entrar en este tipo de países cuando las leyes no están acorde a los países del primer mundo.

“Campaña orquestada”
Para José Pouler no hay dudas. “Todo esto es una campaña orquestada por parte de esta empresa que Botnia contrató y una cierta afinidad entre Green Cross y la empresa; mandan un informe incompleto porque escuché a la presidenta decir por la radio que la planta está al 60 %. En un artículo leí que no hay ningún contacto ni con los gobiernos ni con la empresa. Entonces ¿cómo puede aducir lo del porcentaje?”.
Destacó que el estudio “lo iniciaron el 11 de octubre hasta el 20 de diciembre porque los aparatos no están bien calibrados, tiene muchas anomalías este informe, no deberían haber hecho público”.
- Considera una coincidencia el informe dado a conocer días previos a la visita de periodistas argentinos y uruguayos?
Esto es parte de una campaña orquestada y aprovechan para limpiar la imagen de la fábrica. Largando esa información los periodistas van convencidos de que no contaminan. Además, salió que la empresa nos invitó lo que es totalmente falaz; nunca hubo una invitación formal e informal.
Dicen que hace dos años que quieren invitarnos para que conozcamos la fábrica y usted recordará que hasta que no estuvo terminado no se le permitió la entrada a todo periodista -sea uruguayo, argentino o de países europeos. Hay cosas que acá no coinciden, no encajan.
En tanto, Jorge Fritzler consideró que Botnia “está haciendo su juego, están mintiendo respecto al porcentaje de la producción. Están apenas entre 10 y 12 % de su capacidad, no más de eso. La estrategia fue decir ‘empezamos a trabajar y no contaminamos. No hay humo no hay olor’. Al estar a un 10 % de la capacidad obviamente la contaminación es proporcional”.
Recalcó que tienen varias formas de saber las operaciones de Botnia. “Contamos con una base permanente prácticamente en la Isla Inés -lo que es Isla Sauzal- donde sacamos las frecuencia de las barcazas; con datos del ingreso de camiones y después por una cuestión de simple lógica al ver las chimeneas y la cantidad de emanaciones que están largando.
- ¿Se cumpliría en un año la media de su producción?
Eso lo anunciaron ellos, que para llegar al régimen –así lo denominan- iban a tardar por lo menos un año y resulta que ahora salen diciendo -o los medios- que están al cien por ciento en la producción.

lunes, 21 de enero de 2008

BOTNIA GO HOME





Para la Asamblea, Botnia busca limpiar su imagen.


13:30 Los asambleístas de Gualeguaychú manifestaron este lunes su rechazo a un informe de una ONG que indicó que la pastera Botnia en Fray Bentos no contamina el aire de la región, y aseguraron que a la organización "le falta información o tiene alguna tendencia malintencionada".
El asambleísta Juan Veronesi transmitió que en la reunión del domingo en Arroyo Verde, el sitio del corte sobre la ruta 136, "se trató el tema del informe de Green Cross, aunque no se entró profundamente a analizar el tema". "Nosotros sabemos que cualquier opinión sobre las pasteras desemboca en que son altísimamente contaminantes. A otras ONGs les falta información o tiene alguna tendencia malintencionada", expresó Veronesi. Dijo que en la próxima asamblea prevista para la noche del miércoles en el Teatro de Gualeguaychú se tratará "en profundidad" el informe, y que también se ultimarán los detalles para una manifestación en Gualeguaychú para el 26 de este mes, en coincidencia con el Día de la Globalización. Por su parte, el asambleísta Daniel Pérez Molemberg indicó a Télam que el análisis de la ONG Green Cross "no es acumulativo", por lo que aseguró "no puede determinar si la empresa -Botnia- contamina, cuando pasaron sólo 70 días de producción". "Es una operación de prensa para limpiar la imagen de la empresa y desmovilizar a Gualeguaychú", dijo el asambleísta. Los miembros de la asamblea manifestaron su rechazo al informe de la organización ambientalista que a nivel internacional conduce el ex líder soviético Mijail Gorbachov. La ONG realizó mediciones de posible contaminación en aire y no halló rastros de alteraciones producto del funcionamiento de Botnia, y planea extender los estudios en agua y en tierra; pero se aclaró en el informe que no se puede determinar si Botnia no contaminará en el futuro.





El gobierno uruguayo, satisfecho
13:35 El Gobierno uruguayo manifestó hoy su satisfacción por los resultados que arrojó un estudio ambiental de la organización Green Cross, que reveló que la pastera finlandesa Botnia no contaminó la zona de Gualeguaychú durante sus primeras semanas de actividad.

domingo, 20 de enero de 2008

Papeleras: asambleístas descalifican el monitoreo de Green Cross.
Acusan a la ONG de hacer campaña para “limpiar la imagen” de Botnia. Afirman que la contaminación “supera los niveles” admitidos por la OMS.
Agencia DyN
Los asambleístas de Gualeguaychú acusaron hoy a la ONG Green Cross de participar en una campaña para "limpiar la imagen" de Botnia, tras descalificar un monitoreo de esa entidad, según el cual la papelera ubicada en Uruguay no causó daño ambiental. Los manifestantes argumentaron que los resultados de los estudios promovidos por la municipalidad de Gualeguaychú demostraron que la fábrica de celulosa produjo sustancias contaminantes, que "superaron los niveles" admitidos por la Organización Mundial de la Salud (OMS). "Esto es parte de una campaña de Botnia para limpiar su imagen", sostuvo el asambleísta Jorge Fritzler al referirse al monitoreo efectuado por Green Cross, publicado hoy por el diario La Nación . Por su parte, la presidenta de la sede local de la ONG, Marisa Arienza, remarcó que "los niveles en el aire de dióxido de azufre, del que se derivan los posibles gases peligrosos que podría emanar la planta, no sufrieron ninguna variación entre antes y después de que Botnia iniciara sus operaciones" (ver Botnia no contaminó, según un estudio ). En tanto, el director ejecutivo de Green Cross, Guillermo Jorge, expresó que los niveles de sustancias contaminantes "están muy por debajo de los parámetros que, según la Organización Mundial de la Salud (OMS), pueden hacer un daño a los seres humanos". Fritzler, en declaraciones al canal de cable Todo Noticias ( TN ), destacó que el informe de la ONG omitió detallar que la fábrica de celulosa de Botnia funciona "entre un 10 y un 15 por ciento" de su capacidad, por lo que el grado de polución resulta "proporcional" al nivel de producción. ¿Campaña por Botnia? "Pese al escaso funcionamiento, hay estudios encargados por la Municipalidad de Gualeguaychú con los que se ha detectado, en ciertos días, que la emisión de sustancias contaminantes ha superado los niveles" admitidos por la OMS, dijo. "La campaña de limpieza de la imagen de Botnia continuará mañana, con una reunión con periodistas", sostuvo el asambleísta. Por último, especificó que el monitoreo de Green Cross fue realizado por un equipo de profesionales "contratado" por la Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación, pero evitó ampliar sus conceptos al respecto.

FUERA TODAS LAS PASTERAS DEL RIO URUGUAY




Uruguay ahora niega lo que afirmó en 1996


En 1996 el gobierno uruguayo y las autoridades y sociedad fraybentina le dijeron no a la instalación de la empresa de celulosa Transpapel, argumentando la vigencia del Estatuto del Río Uruguay y sus efectos contaminantes. Esa industria pretendía instalarse en el predio del ex frigorífico Anglo de Fray Bentos.
El 7 de marzo de 2005, el ministro de Transporte y Obras Públicas del Uruguay, Víctor Rossi, al término de la reunión de acuerdos ministeriales que encabezó el presidente Ramón Tabaré Vázquez (de profesión oncólogo), expresó lo siguiente, dando continuidad a lo anunciado por el anterior presidente Jorge Batlle: “Las novedades no son muchas, salvo que le transmití al Presidente que en la madrugada de hoy en Finlandia se había resuelto por parte del grupo inversor, la inversión para que se concrete la anunciada instalación del complejo de Botnia para el procesamiento de madera y la elaboración de pulpa de papel, y que eso pone -en marcha en las próximas horas, en los próximos días- un proceso que generará seguramente muchos puestos de trabajo y una actividad esperada para el Uruguay y en particular para la zona del departamento de Río Negro”. (http://www.presidencia.gub.uy/_web/noticias/2005/03/2005030705.htm).Los ministros de Tabaré Vázquez ese día estuvieron ansiosos y todos quisieron ser voceros del anuncio de Botnia. Ese mismo 7 de marzo de 2005, el ministro de Industria, Energía y Minería, Jorge Lepra, a la salida del acuerdo ministerial dijo: “En este primer acuerdo con el Presidente de la República, le informé que hoy el directorio de la empresa Botnia, en Finlandia, anunció la aprobación de la inversión en Uruguay de 1.100 millones de dólares; anuncio que el directorio de la empresa Botnia también lo hizo a las bolsas europeas”. (http://www.presidencia.gub.uy/_web/noticias/2005/03/2005030706.htm).El 13 de junio de 2005, el ministro Rossi sostuvo lo siguiente, al referirse a la habilitación portuaria para Botnia en Fray Bentos: “Según la presentación que ha hecho esta empresa por ahí (por el puerto de Fray Bentos) van a salir barcazas que van a transportar el producto, la celulosa, a ser depositado en la zona de Nueva Palmira, para ser sacadas definitivamente del país desde Nueva Palmira y van a recibir también los químicos necesarios para el funcionamiento de esta planta industrial”. (http://www.presidencia.gub.uy/_web/noticias/2005/06/2005061303.htm).El gobierno uruguayo plantó así una de las tantas violaciones seriales al Estatuto del Río Uruguay, y cambió su visión sobre la radicación de estas industrias; desconociendo lo que había sostenido para no habilitar a la empresa Transpapel.De acuerdo a una documentación “reservada” del gobierno uruguayo a la que accedió EL ARGENTINO, en una reunión desarrollada en agosto de 1996, el embajador oriental Edison González Lapeyre objetó la instalación de una papelera en Fray Bentos por la vigencia del Estatuto del Río Uruguay. En esos años, el vecino país sostuvo la pertinencia y validez del Estatuto del Río Uruguay, especialmente en sus artículos 7º a 13º.Se trata de la documentación de las actas 7/97 de la Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU) -folios 1065 al 1081- donde se expresa la inequívoca postura de González Lapeyre que sostiene la validez del Estatuto para abordar esta clase de iniciativas. Y luego se concluyó que la empresa de celulosa Transpapel no debía instalarse en Fray Bentos por la vigencia del Estatuto y por sus efectos contaminantes.La empresa Transpapel pretendía radicarse en Fray Bentos, más precisamente en las instalaciones del ex Frigorífico Anglo. “Incluso el propio intendente de Río Negro de esos años -Rubén Rodríguez, del Partido Colorado-, luego de visitar unas plantas de celulosas en Brasil, sostuvo públicamente que no se debían autorizar la instalación de estas empresas en la región por la contaminación que iban a generar”, recordó la ambientalista fraybentina Julia Cóccaro y su referencia es fácilmente comprobable con sólo acudir a las actas de la Junta Departamental de Río Negro referida a esos años.Es más, el entonces ministro de de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente, Juan Chiruchi -quien luego sería intendente de San José, localidad ubicada cerca de Montevideo-, había expresado en 1996 oponiéndose a la instalación de las plantas de celulosas: “Prefiero un pueblo pobre, pero sano”. Hoy, Chiruchi al igual que el embajador González Lapeyre, cambiaron sus perspectiva y defienden a capa y espada los emprendimientos celulósicos, justificando la violación del Estatuto del Río Uruguay y negando la contaminación que producirá Botnia en la región.El 23 de agosto de 1996 -siempre de acuerdo a las Actas 7/96 de la CARU, folio 1065 a 1081-, el embajador González Lapeyre propuso analizar el punto Nº 3 del “Informe: Instalación de una papelera en la ciudad de Fray Bentos” -folio 1065- y sostuvo la pertinencia que todo sea revisado desde la perspectiva de los Artículos 7º a 13º del Estatuto del Río Uruguay. Los mismos artículos y perspectivas que hoy en La Haya sustentan la posición Argentina que se opone a la radicación de las empresas celulósicas y que Uruguay viola.“Es indudable -dijo el diplomático en ese entonces- que la Comisión (por la CARU) tiene como principal o al menos como uno de los principales cometidos el preservar la calidad de las aguas del río Uruguay y, obviamente cuando se habla de un emprendimiento industrial que pueda afectar esa calidad de aguas se tiene que ser muy prudentes en el manejo de todo el asunto y cumplir con las disposiciones que establecen los artículos 7° a 13° del Estatuto del Río Uruguay”.Eso no es todo. El propio González Lapeyre advirtió a sus colegas -de esa reunión habían participado el embajador argentino Carasales y el capitán de Navío (CG) Herrera, entre otros- que: “El procedimiento (se refiere a la consulta previa entre los países) reviste determinadas características de solemnidad. Es decir, son requisitos necesarios para que la consulta se lleve a cabo con las consecuencias que el Estatuto del Río Uruguay establece”. E, incluso, González Lapeyre sostuvo que “los plazos son perentorios, que se tienen que cumplimentar los aspectos de información y documentarios necesarios”. Y enfatizó que sin la documentación correspondiente el régimen de consulta no puede comenzar a operar.El famoso artículoJustamente, el Artículo 7º del Estatuto del Río Uruguay dice que: “La Parte que proyecte la construcción de nuevos canales, la modificación o alteración significativa de los ya existentes o la realización de cualesquiera otras obras de entidad suficiente para afectar la navegación, el régimen del río o la calidad de sus aguas, deberá comunicarlo a la Comisión, la cual determinará sumariamente, y en un plazo máximo de treinta días, si el proyecto puede producir perjuicio sensible a la otra Parte. Si así se resolviere o no se llegare a una decisión al respecto, la Parte interesada deberá notificar el proyecto a la otra Parte a través de la misma Comisión. En la notificación deberán figurar los aspectos esenciales de la obra y, si fuere el caso, el modo de su operación y los demás datos técnicos que permitan a la Parte notificada hacer una evaluación del efecto probable que la obra ocasionará a la navegación, al régimen del río o a la calidad de sus aguas”.Curiosamente, en las actas del 23 de agosto de 1996 -N° 7/96 de la CARU, más precisamente en el folio 1079; también se dialogó sobre si el emisario industrial de la planta de celulosa en Fray Bentos (y el de Paycueros en Paysandú, que era el otro tema agendado), afectaría a la parte uruguaya. En esa ocasión se reflexionó que “la natural acción del canal principal de navegación que hace de barrera, impedirá un perjuicio sensible a la parte argentina (...) Salvo que se comience a interpretar que lo que ocurra en el río en general, afecta a las dos partes”.En el folio 1079 de las actas a las que accedió EL ARGENTINO de manera exclusiva se expresó como conclusión: “Hay que señalar el hecho de que a nivel inclusive de Naciones Unidas existe un proyecto de articulado justamente para los ríos fronterizos con fines distintos a la navegación, que recoge exactamente los principios que se acaban de mencionar”. Es decir, que el río es uno sólo.El concepto sobre la validez del Estatuto del Río Uruguay y de que el río es uno sólo, tampoco fue ajeno para las actuales autoridades uruguayas; aunque no lo aplicaron a la hora de realizar los procedimientos correspondientes.De acuerdo a la versión taquigráfica del 12 de septiembre de 2005 de la Comisión de Medio Ambiente del Senado de la República (Distribuido Nº 432), la actual presidenta de la CARU, Martha Petrocelli sustentó la misma perspectiva que defendió González Lapeyre en 1996.Luego que Petrocelli ilustrara a los senadores sobre cómo funciona la CARU y cuáles son las obligaciones procedimentales que emanan del Estatuto (Artículos 7° a 13°, especialmente), el titular de la Comisión de Medio Ambiente del Senado la consultó expresamente sobre lo siguiente (es fiel de la versión taquigráfica): “Uno de los argumentos que se daba es que si hubiera consultado le hubieran dicho que no. Es una picardía. ¿Qué pasaba si le hubieran dicho que no?”.Petrocelli respondió: “No se hacía la obra. Teníamos que ir ante un tribunal internacional para ver qué perjuicio causaba una negativa arbitraria”.El presidente de la Comisión del Senado concluyó: “Nos hubiéramos pasado un siglo discutiendo”. A lo que Petrocelli coincidió al afirmar: “Así es”.Nahuel Maciel (nahuelmaciel@diarioelargentino.com.ar)


PAPELERAS – ORDEN DEL MINISTRO DEL INTERIOR
Impedirán el bloqueo total al Uruguay

Corte que se realiza en Colón, sobre la ruta internacional 135. (Foto: Pablo Bianchi)Aunque la información no es nueva pues ocurre de hecho, ayer se conoció que el ministerio del interior aseguró al gobierno uruguayo que Argentina no permitirá más bloqueos totales a Uruguay. "Un paso debe quedar abierto", se informó, y para ello se instruyó a Gendarmería en Concordia y Colón para mantener uno de los dos pasos con Uruguay abiertos. Esto es lo que ocurría de hecho y se sospechaba de la existencia de una orden de esta naturaleza, sin embargo, ahora se difunde.o
La información difundida por medios uruguayos, da cuenta que fuentes del gobierno del vecino país (o sea Argentina) confirmaron a Índice 810 el adelanto que hizo El Espectador el viernes al revelar que desde el Ministerio del Interior argentino se ordenó que no se permitirán más bloqueos totales en los tres puentes. "Un paso debe quedar abierto", se informó, y para ello se instruyó a Gendarmería en Concordia y Colón para mantener uno de los dos pasos con Uruguay abiertos.
En Gualeguaychú el bloqueo es permanente, Colón cortó dos horas en la noche del viernes y lo intentaría hacer otra vez este sábado a las 19:00 horas por el término de 24 horas.
Según confiaron altas fuentes del gobierno argentino a Índice 810, existe en el Ejecutivo que dirige Cristina Fernández la convicción de que uno de los tres pasos fronterizos, al menos, debe quedar abierto.
Desde el Ministerio del Interior se impartieron órdenes precisas para que en Colón o Concordia Gendarmería actúe y no permita que se bloquee una de las vías de salida y de ingreso al país.
Aunque esta información nunca fue difundida en el país, era lo que ocurría de hecho y de lo que Diario Junio dio cuenta en forma insistente. Un dato incontrastable es que, desde la orden impartida por el juez federal Guillermo Quadrini, al Escuadrón 4 de Gendarmería, en el sentido de no permitir cortes, nunca más este paso de frontera estuvo cortado. Diario Junio

Insólita comparación
El ministro uruguayo de Turismo, Héctor Lescano, comparó el impacto inicial del corte de los puentes que unen a Uruguay con Argentina, que realizan activistas contrarios a una planta de celulosa construida en la frontera, con los ataques terroristas en Estados Unidos del 11 de septiembre de 2001.
"Nos pareció que era el 11 de Septiembre uruguayo", afirmó el ministro, citado por el diario El País de Montevideo.
"Y así como pasó el 11 de septiembre y el mundo sigue viajando en avión y cientos de millones de ciudadanos recorren el mundo por el crecimiento mundial del turismo, según cifras de Naciones Unidas, acá también se está superando este problema", se congratuló.
Según cifras del Ministerio de Turismo conocidas esta semana, en la primera semana de este mes ingresaron a Uruguay 47.256 turistas argentinos, un 20,3 por ciento más que en el mismo período de 2007.

Botnia retribuirá 1.200.000 dólares
La empresa finlandesa pagará este mes el primer canon por la zona franca con la planta en producción. Medido solo por los ingresos de celulosa exportada, el canon supera 1,2 millón de dólares. La fábrica ya produjo 100.000 toneladas.
Botnia desembolsará, en pocos días, el primer canon por el predio que ocupa su planta en Fray Bentos, al que se otorgó régimen de zona franca. De acuerdo con las normas establecidas en octubre de 2004, este canon superará 1,2 millón de dólares, se supo de fuentes oficiales y privadas.
El anexo que acompañó la resolución presidencial estableció el canon anual como la cifra más alta del 5% de la totalidad de los ingresos brutos devengados, la suma fija 30.000 dólares, o el monto que surja de multiplicar 1.000 dólares por las hectáreas ocupadas (154).
La memoria 2006 de la empresa explicó que “a la fábrica de Botnia en Uruguay se le ha concedido el estatus de zona franca, y Botnia paga por este derecho un arancel anual acordado con las autoridades uruguayas”, según publica la edición uruguaya del diario Ultimas Noticias.
Botnia exportó el año pasado 28.228 toneladas con destino a Flushing (Holanda) y Changshu (China), en dos embarques realizados el 5 y el 21 de diciembre en la zona franca de Nueva Palmira, dijo una alta fuente de esa empresa. El Once Digital


CORTARON EL PUENTE EN COLON, PERO QUEDO LIBRE CONCORDIA

El puente binacional Concordia-Salto, unos doscientos kilómetros al norte de Gualeguaychú, quedó en la noche del sábado como el único paso habilitado al Uruguay, ya que los asambleístas de Colón iniciaron a las 20 un corte en el puente General Artígas que desemboca en la ciudad uruguaya de Paysandú.La Asamblea Concorvida de Concordia realizó volanteadas en la ruta internacional 0,15, en la cabecera argentina del puente Concordia-Salto, en tanto que la Asamblea Popular Ambiental de Colón inició un corte de 24 horas hasta este domingo a las 20.De ese modo, al bloqueo total en Gualeguaychú-Fray Bentos, se sumó el corte en Colón-Paysandú, y quedó libre el puente en Concordia.Asambleístas entrerrianos, adelantaron que intentarán bloquear los tres puentes el próximo fin de semana, cuando se produzca el recambio turístico de quincena.

CATAMARCA CONTAMINADA...
"Todos los habitantes gozan del derecho a un ambiente sano, equilibrado, apto para el desarrollo humano y para que las actividades productivas satisfagan las necesidades presentes sin comprometer las de las generaciones futuras; y tienen el deber de preservarlo."Art. 41 de la Constitución Argentina
Vecinos Autoconvocados Por Un Medio Ambiente Sano
V.A.P.U.M.A.S.. - METAN
Vecinos de Metán, no permitamos que esto suceda en nuestra bendita tierra, por favor, solicitamos que lean atentamente y difundan este articulo, pues en el está implícito el grave riesgo que corre el Departamento Metán con la explotación minera que pretende realizar la Empresa Alexander Gold.

La minería a gran escala devora agua y energía y espanta a los turistas

Catamarca, Argentina – 06/01/08. Ahora se empiezan a sentir los efectos de la actividad minera con sus enormes consumos de agua y electricidad, ya que acaban de informar por la radio que de Catamarca se van los turistas buscando otros lugares mas cómodos, pues los aires acondicionados no funcionan y no hay agua para bañarse y menos para las piscinas. Vemos que se cumplen los pronósticos que esbozábamos hace ya bastante tiempo cuando pronosticábamos que las mineras no solo iban a depredar nuestras montañas, contaminar nuestro ambiente y enfermar a nuestros habitantes, sino que espantarían a los turistas al hacer desaparecerlos cerros, la vegetación y la vida silvestre.

Por José Jorge AldecoaPero en esos momentos no teníamos la experiencia que tenemos hoy, después de mas de 10 años de explotación minera, y vemos que fuimos muy ingenuos en nuestras apreciaciones, pues no contábamos con el tremendo vaciamiento de nuestros acuíferos (1) y por ende de nuestros ríos y arroyos, como así tampoco tuvimos en cuenta el inmenso consumo de energía eléctrica de los emprendimientos mineros (2).Y esto va a ir de mal en peor, ya que tenemos en ciernes el emprendimiento de Agua Rica (tres veces más grande que La Alumbrera) y posteriormente Filo Colorado.Ya estamos viendo las consecuencias de esta desmedida demanda de los bienes más importantes y a la vez más escasos para los catamarqueños, como son el agua y la energía, y sin ellos no hay turismo, ni hay industrias, ni hay crecimiento, ni hay futuro.Esto se da de patadas con toda la propaganda, las falsas promesas y la retórica de las empresas mineras y los funcionarios que defienden con uñas y dientes este nefasto modelo minero.Ya hemos comprobado que las expectativas de pleno empleo para los lugareños eran todas mentiras, que la minería sustentable y compatible con las actividades agropecuarias eran todas patrañas, que el bienestar económico de la zona solo existió en los folletos y discursos de la propaganda de las mineras y los políticos, que la contaminación es una triste realidad que no se puede seguir ocultando mas y que sistemática opresión y falta de libertad para quienes nos oponemos a este cruel destino, es el pan nuestro de cada día.Ahora venimos a comprobar que nuevos avatares comienzan a cernirse sobre el sufrido suelo catamarqueño: la muerte de una industria incipiente y de gran futuro como es el turismo, que es un bien sustentable y en crecimiento, avasallada por una actividad mezquina, despiadada y de vida corta como es la minería.Ahora cabe preguntarnos:
¿Quién vela por el futuro de nuestros pueblos? ¿Qué va pasar con ellos cuando estos buitres multinacionales acaben con nuestros minerales y emigren a otros lugares para continuar su obra de depredación?¿Hasta cuándo toleraremos esta tiranía del mas fuerte y mas astuto? ¿No es hora de que el pueblo todo se ponga de pié y salga a la calle a reclamar lo que le pertenece y que es su mas preciado tesoro como es la vida?Referencias:
(1) Ya hay serios problemas con el acuífero El Arenal (de donde La Alumbrera se surte con100 millones de litros diarios) y nos informan que las localidades de esa zonaestán casi sin agua y los campos son prácticamente desiertos.
(2) Según los datos suministrados por la propia minera en sus folletos y propaganda, sonel cliente individual más grande del fluido eléctrico que en 2003 fue de 1583,8GWH en dicho año. Lo que significa que esta mina se lleva el 80,2% del total consumido por toda Tucumán. (No tengo actualmente conocimiento del precio al que compra Minera Alumbrera esta energía, pero sí que está legislado que lo adquiere exento de todo tipo de impuestos)


NO A LA CONTAMINACION
NO AL SAQUEO

Vecinos Autoconvocados Por Un Medio Ambiente Sano
V.A.P.U.M.A.S. - METAN